Em determinada ocasião em que atravessávamos um período de estiagem, estacionei meu carro em um posto de gasolina para abastecer e, como é de praxe, para inicio de conversa fui logo falando sobre o tempo e da necessidade que tínhamos de uma chuva. O frentista olhou para mim e perguntou-me se eu era granjeiro. Respondi que não, logo me identifiquei como pastor. Porém disse-lhe que tudo o que chegava em nossa mesa e que fazia parte de nossa refeição era de origem animal ou vegetal, por essa razão estava torçendo para que viesse uma boa chuva, para regar a terra e vitalizar as plantas pois, se a agricultura fosse bem todos nós seriamos beneficiados.
O trabalho foi deixado por Deus. Todo o trabalhador é digno de honra, desde o Gari que trabalha dia e noite para que nossa cidade esteja limpa; como também o grande empresário que produz o desenvolvimento da nação, dando emprego e condições de vida à milhares de pessoas para que elas passam ter dignas condições de sustentar sua familia. Da mesma forma, os grandes e pequenos produtores rurais que produzem alimento para sustentar os milhões que vivem nas pequenas e grandes cidades. Se não fossem os tais, por certo morreríamos de fome e a nação estaria travada em seu desenvolvimento.
Relações entre empregados e empregadores na maioria das vezes tem sido tensa, marcadas por greves e reclamações, algumas justas outras não; enquanto que deveria ser as melhores possíveis, pois nem empregados e nem patrões vivem ou prosperam seu o auxílio um do outro.
O respeito deve ser mútuo. Os patrões deveriam considerar os seus empregados como parte de sua familia, pois estão contribuindo para o crescimento de seu patrimônio. Compreendendo-os que, como seres humanos, tem problemas para serem resolvidos e na maioria das vezes uma família para sustentar. Da mesma forma, os empregados devem fazer seus trabalhos com dedicação, respeito e amor, e não por simples obrigações. Porque se seu trabalho prospera, ele também será beneficiado.
A Bíblia é enfática no sentido de valorizar o trabalho e censura veementemente o preguiçoso: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos e sê sábio...Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado?...um pouco de sono, um pouco tosquenejanda, um pouco cruzando as mãos para estar deitado, assim te sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade como um homem armado” (Provérbios 6:6-11). O Apóstolo Paulo em sua carta aos cristãos tessalonicenses escreve: “Porque, quando ainda estava convosco, vos mandamos isto: que, se alguém não quizer trabalhar, também não coma” (2 Tes. 3.10). Digno é o trabalhador de seu salário.
Mais uma vez, meus parabéns trabalhadores! Deus seja convosco.
Alexandre Beltrame de Chaves
Pastor Presidente da Igreja Assembleia de Deus na cidade de Tupanciretã / RS.
Confira os artigos do Pastor Alexandre, todas as semanas no jornal "O Semanário".
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