terça-feira, 9 de setembro de 2008

O GRITO DE LIBERDADE

“Se, pois, o Filho do homem vos libertar, verdadeiramente, livre. João 8:36

Libertador é aquele que livra alguém de um perigo, um o povo da servidão, ou do domínio estrangeiro. O dia sete de setembro foi um dos feriados nacionais mais comemorados, com grande entusiasmo e demonstração de um forte espírito de patriotismo, que contagiava desde a criança até o mais idoso.
Nele, era lembrado e comemorado o inesquecível brado da Liberdade que ressoou nas margens do riacho Ipiranga -“Independência ou morte”. O Príncipe Dom Pedro I proclamava a independência do Brasil do jugo português, tornando-se a partir dali, uma Pátria livre e soberana, para elaborar suas leis, conduzir o seu destino, e trilhar o caminho do desenvolvimento.
Para os mais pessimistas, o Brasil até hoje não é uma nação livre. Lembro-me, de que ouvi, de um, de meus professores, que o Brasil está mais para Monarquia do que para República. Muitos preferem comemorar com toda euforia o Carnaval, (uma festa profana) do que uma data histórica da sua nação. O fato de que há muitas coisas nesse país que tem de ser melhorado é inquestionável. Porém seu potencial de riquezas naturais e capacidade de desempenho, alienado ao talento e a cultura do povo brasileiro, deverá superar todas as dificuldades, e colocar o país entre as maiores potências do planeta.
Mas existe algo infinitamente mais importante para ser comemorado todos os dias, pena que para muitos isso passa despercebido, ou não faz sentido tal comemoração. Mas para nós é de suma importância, é o fato de Jesus Cristo, através de seu sacrifício na cruz do Calvário, ter nos proporcionado a liberdade de espírito.
Momento antes de sua morte, ressoou o maior brado de vitória “PAI ESTÁ CONSUMADO”, ali rendeu o seu espírito e expirou. “Nesse momento: o véu do templo se rasgou de alto a baixo o, a terra tremeu e fenderam-se as rochas, e os corpos dos santos foram ressuscitados”. Mat.27: 50-52
Desde a queda do homem no Jardim do Édem, o pecado entrou no mundo, e este escravizou o homem, e ele passou ser dominado pelos vicio e prazeres efêmeros da vida. Num questionamento com a sua própria consciência, Paulo exclamou: Porque o que faço não aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque não faço o bem que eu quero, mas o mal que não quero esse faço. Rm7:15-19.
Nesse dilema consigo mesmo, Paulo desfecha o brado de vitória dizendo: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito. Porque a lei do espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte”. Rm.8:1-2
Outro fator que escraviza o indivíduo é a doença, mas o profeta Isaias referindo-se a Cristo disse: Verdadeiramente ele levou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si,, e nós o reputávamos por aflitos, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos trás a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Is.53: 4-5.
O Salmista exclamou. O Senhor é meu libertador, meu escudo e alto refúgio em quem confio... Sl 144:2. E você amigo. Onde está o seu libertador? Você pode depositar nele sua confiança e ficar tranqüilo. Jesus te ama!

Alexandre Beltrame de Chaves - Pastor da Assembléia de Deus em Tupanciretã / RS - Confira os artigos do Pastor Alexandre Beltrame de Chaves, todas as semanas no jornal "O Semanário".

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

DEUS TEM MÃE?...


“No principio era o verbo, e o verbo estava com Deus, o Verbo era Deus. Ele estava no principio com Deus. Todas as coisas foram feita por Ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” João 1:1


Deus é um ser existente e eterno sem principio e nem fim. Criador e sustentador do universo. “Porque Nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado por Ele . Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele e para Ele”. Col. 1:16,17. Seus atributos são: Onipotência, Onisciência e Onipresença.
Existe somente um Deus em três pessoas distintas: Pai, Filho, e Espírito Santo.com os mesmos atributos divino. Portanto Jesus Cristo é Deus.
A deidade de Jesus foi questionada durante muito tempo pelos opositores do evangelho desde o primeiro século, ainda no tempo dos apóstolos. Paulo, Pedro e João em seus escritos tiveram de combater as heresias de sua época. Nos séculos que se seguiram, foi à vez dos apologistas que se levantaram em defesa à fé cristã, eles ficaram conhecidos como “Pais da Igreja” e tiveram de combater as heresias de Arios, suas teses ficaram conhecidas como Arianismo.
Jesus ao deixar o seu trono de gloria, para vir a este mundo cumprir o plano divino de redenção, teve de tomar uma forma humana, para isso teve que nascer do ventre de uma mulher. De acordo com as profecias de Isaias. “Eis que uma virgem conceberá, e dará luz a um filho, e será o seu nome Emanuel ". Isaias 9:14, que traduzido quer dizer “Deus conosco” . Maria, da pequena aldeia de Nazaré, foi essa santa mulher escolhida para trazer Jesus Cristo ao mundo.
É necessário que possamos distinguir as duas natureza de Cristo: A natureza divina, e a natureza humana. Por isso ele era chamado de Filho de Deus,em algumas ocasiões, e em outras filho do homem. Portanto Maria era sua mãe, não como Deus, mas sim como homem.
São Mateus registrou o seguinte fato: “E, falando Ele a multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe E disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos que querem falar-te”. Porém ele, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe? E quem são os meus irmãos? E, estendendo a sua mão para os seus discípulos disse: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos...” Mateus 12: 46-49.
Nós evangélicos, apesar de termos o maior respeito com a pessoa de Maria, a consideramos como nossa irmã em Cristo, sendo que no dia do pentecostes ela estava presente com os demais discípulos, e a partir dali, não encontramos mais nenhum registro nas epístolas, tanto de Paulo, como de Pedro, de Tiago, de João, que faça menção ao nome de Maria, ou alguma atribuição dando referencias a ela de possuir poderes miraculosos ou ser mediadora dos homens, ou ate mesmo salvadora, a não ser em Jesus Cristo.
A partir de segundo século os cristãos, que foram martirizados, e que eram vistos como heróis, passaram a ser vistos como seus intercessores e protetores junto a Deus. O curioso é que a Virgem Maria até o século IV ocupava lugar de preeminência, com o surgimento da monarquia, a virgem tornou-se um ideal monástico. Então, depois de algumas divergências, Maria foi levada à categoria de primeira entre os seres criados e designada “Mãe de Deus”, assim tanto na opinião popular quanto na oficial da igreja, passou a ser a principal de todos os santos.


Alexandre Beltrame de Chaves - Pastor da Assembléia de Deus em Tupanciretã / RS - Confira os artigos do Pastor Alexandre Beltrame de Chaves, todas as semanas no jornal "O Semanário".

terça-feira, 2 de setembro de 2008