domingo, 3 de agosto de 2008

IDOLATRIA CONDENADA PELAS ESCRITURAS


“Não Terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te curvarás a elas e nem serviras...”Ex.20:2-3

Ao ser instituído o “Decálogo”, aparece em primeiro lugar na lista dos dez mandamentos o dever de adorarmos um único Deus. Ao instituir uma nação para lhe servir, tinha de ter regras e normas a serem obedecidas, as quais serviriam como padrão e modelo para as demais leis éticas e cerimoniais instituídas para mundo inteiro.
A tendência do ser humano é encontrar algo para apoiar a sua fé, não importando o quê seja. Isso passa a ser uma necessidade espiritual e um anseio natural do ser humano; não importando se ele é rico ou pobre, sábio ou ignorante, alfabetizado ou não, se vive nas grandes cidades ou reside nas selvas, não importa sua raça e nem tão pouco sua nacionalidade, ele é carente de Deus. Sua alma anseia pelo Deus Vivo, na sede pelo espiritual ele toma água em qualquer fonte, não importa se é rota ou não. Ele e composto de espírito, alma e corpo. O imortal, o místico, está dentro de si.
A primeira nação politeísta foi Israel, com quem Deus tratou durantes séculos. Com a vinda de Jesus Cristo à este mundo, surgiu o cristianismo compostos de nações gentílicas, povos de todas as raças que se convertiam a fé cristã, por essa razão surgia a necessidade de ser estabelecido normas que orientassem a conduta desses conversos. Com esse fim a igreja recém nascida em Jerusalém, presidida pelo apóstolo Tiago, realizou o seu primeiro Concílio, cujas conclusões foram essas: Que os novos convertidos se abstivessem de coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue e da carne sufocada, e da prostituição.
Por aproximadamente três séculos os cristãos, não prestavam cultos a outros deuses, até que em 313 d.C, o Imperador Constantino oficializou o Cristianismo em Roma, e obrigou os pagãos a se tornarem cristãos. Eles trouxeram consigo deuses estranhos que foram infiltrados no meio do cristianismo, embora com outros nomes tornaram-se objetos de adoração. Ato extremamente condenado por Deus.
A idolatria é condenada pela Bíblia, desde o livro de Gênesis até o Apocalipse. Sempre que Deus intervinha em favor do seu povo, dando-lhes livramento, era quando seus líderes convocavam o povo para consagração a Deus, destruíam seus deuses (ídolos) e se voltavam ao Deus Verdadeiro. Gideão antes de convocar o povo para a guerra contra os Midianitas, derrubou o altar de Baal, erguido pelo seu pai, e edificou o altar do Senhor. (Juízes 6:25) . Ezequias, ao assumir o reino de Israel, tirou os altos, e quebrou as estátuas, e deitou abaixo os bosques e fez em pedaços, e destruiu a serpente de bronze que Moisés havia instituído como um símbolo do pecado, e com o tempo se tornara um objeto de adoração.
Idolatria no sentido geral, é tudo aquilo que ocupa o lugar de Deus na vida da pessoa; mas no sentido mais restrito é uma forma de adoração ao próprio diabo, que se intitula o deus deste século, tanto é que ele propôs a Jesus dar-lhe o mundo inteiro e sua glória, se prostrado o adorasse. Jesus repreendeu-o citando o texto sagrado que diz: “Somente a Deus adorarás e a Ele prestarás culto”. Paulo faz a seguinte recomendação: “ Portanto meus amados, fugi da idolatria” 1 Cor.10:14 . Quando o evangelho foi pregado pelos apóstolos na cidade de Èfeso, o povo se revoltou contra Paulo porque sua deusa (Diana) estava sendo desacreditada. Em tantas outras passagens bíblicas onde o evangelho verdadeiro entrou, a idolatria caiu por terra, na cidade de Samaria com a pregação de Felipe, grande quantidade de ídolos e livros de magia foram queimados. Portanto meu amigo leitor, a fé cristã é claramente incompatível com a idolatria.



Alexandre Beltrame de Chaves - Pastor da Assembléia de Deus em Tupanciretã / RS - Confira os artigos do Pastor Alexandre Beltrame de Chaves, todas as semanas no jornal "O Semanário".

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